Vaqueiro Nordestino ganha um dia em sua homenagem
o Dia do Vaqueiro Nordestino, deve ser comemorado, anualmente, no terceiro domingo do mês de julho.
LEGISLAÇÃO FEDERAL
Poder Legislativo - Lei nº 11.928/2009
Poder Legislativo - Lei nº 11.928/2009
LEI Nº 11.928, DE 17 DE ABRIL DE 2009
O Vice Presidente da República, José Alencar Gomes da Silva, no exercício do cargo de Presidente da República, instituiu o Dia do Vaqueiro Nordestino, a ser comemorado, anualmente, no terceiro domingo do mês de julho.
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Fica instituído, no calendário das efemérides nacionais, o Dia do Vaqueiro Nordestino, a ser comemorado, anualmente, no terceiro domingo do mês de julho.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 17 de abril de 2009; 188º da Independência e 121º da República.
JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA
João Luiz Silva Ferreira
HOMENAGEM VAQUEIRO NORDESTINO
No Nordeste o Vaqueiro trabalha com o boi, vive em função do boi, veste roupa feita com o couro do boi. A veste do vaqueiro, é de couro, resiste aos espinhos da caatinga, é a sua couraça, a sua armadura. O couro, em geral, é curtido por processos primitivos, ficando com uma cor de ferrugem, flexível, macio. Tiram, geralmente, todos os pêlos. O gibão é o paletó de couro de vaqueta. Enfeitado com pespontos. Fechado com cordões de couro. O para-peito, como o nome indica, protege o peito. Uma alça que passa pelo pescoço o segura. A perneira é uma perna de calça que cobre o pé até a virilha, as perneiras ficam presas na cintura, são duas pernas de calças soltas, deixando o corpo livre para cavalgar. As luvas cobrem as costas das mãos e deixam os dedos livres. Nos pés as alpergatas simples ou complicadas como as dos cangaceiros. Às vezes usam botinas um sapatão fechado. E na cabeça o chapéu, que protege o vaqueiro do sol e dos golpes na sua copa às vezes bebem água ou comem. Falar dessa cultura é maravilhoso, eu quando criança seguia os vaqueiros a pé só para ver a corrida a traz do boi no meio do mato, pura emoção, quanta saudade! Muitos artistas falam sobre o vaqueiro Nordestino: Fagner, dominguinho e até os repentistas mas ninguém falou e cantou tão bem como o saudoso Luiz Gonzaga, ele contou a morte do vaqueiro, boiadeiro e tantas outras canções falando dessa figura que faz parte da cultura Nordestina (o vaqueiro) :
Vai boiadeiro que a noite já vem Guarda o teu gado e vai pra junto do teu bem, de manhazinha quando eu sigo pela estradaMinha boiada pra invernada eu vou levar, são dez cabeça é muito pouco é quase nada mas não tem outras mais bonitas no lugarVai boiadeiro que o dia já vemLevo o teu gado e vai pensando no teu bemDe tardezinha quando eu venho pela estradaA fiarada ta todinha a me esperarSão dez fiinho é muito pouco é quase nada mas não tem outros mais bonitos no lugar, vai boiadeiro que a tarde já vem, leva o teu gado e vai pensando no teu bem, e quando eu chego na cancela da moradaMinha Rosinha vem correndo me abraçar, é pequenina é miudinha é quase nada mas não tem outra mais bonita no lugarVai boiadeiro que a noite já vemGuarda o teu gado e vai pra junto do teu bem